A forma como seus dentes se encaixam pode influenciar muito mais do que a estética do sorriso. Uma mordida desalinhada, tecnicamente chamada de má oclusão, pode levar a problemas como dores de cabeça, desgaste dental e até dificuldades na fala.
Neste post, vamos explorar os principais tipos de mordida, seus impactos e quando é hora de procurar ajuda profissional.
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Antes de tudo, o que é a má oclusão?
A má oclusão ocorre quando há um desalinhamento entre as arcadas dentárias superior e inferior, resultando em um encaixe inadequado dos dentes.
Essa condição pode afetar funções essenciais como mastigação, fala e respiração, além de comprometer a estética do sorriso.
É importante destacar que a má oclusão pode acometer pessoas de qualquer idade e, se não tratada, pode levar a problemas mais graves, como desgaste dental, dores na mandíbula e até dificuldades na fala.
E antes de falar sobre os desvios, é importante entender o que é considerado uma mordida ideal.
Na oclusão perfeita (Classe I), os dentes superiores se sobrepõem levemente aos inferiores, como duas engrenagens que se encaixam sem atritos. Isso permite funções básicas como mastigar e falar sem esforço excessivo. Mas quando esse equilíbrio falha, surgem os problemas.
6 principais tipos de mordida
Vamos explorar os tipos mais comuns de mordida que caracterizam a má oclusão:
1. Mordida cruzada
A mordida cruzada ocorre quando os dentes superiores não se sobrepõem adequadamente aos inferiores, resultando em um encaixe incorreto.
Essa condição pode ser unilateral ou bilateral e é frequentemente causada por fatores genéticos ou hábitos orais, como chupar o dedo.
As consequências incluem desgaste desigual dos dentes, dores na articulação temporomandibular (ATM) e impacto estético no sorriso.
2. Mordida aberta
Caracteriza-se por um espaço visível entre os dentes superiores e inferiores quando a boca está fechada, geralmente na região frontal.
Hábitos como uso prolongado de chupeta ou sucção do dedo podem contribuir para essa condição.
A mordida aberta pode dificultar a mastigação, causar problemas de fala e afetar negativamente a estética facial.
3. Mordida profunda
Nesta condição, os dentes superiores cobrem excessivamente os inferiores ao morder. Isso pode levar a um desgaste excessivo dos dentes inferiores, dores na mandíbula e desconforto na mastigação.
4. Apinhamento ou espaçamento excessivo
Embora não sejam tecnicamente “tipos de mordida”, o alinhamento dental interfere diretamente na oclusão. Dentes muito apertados ou separados demais dificultam a higiene, favorecendo cáries e inflamações gengivais.
As causas incluem genética, perda precoce de dentes de leite ou discrepância entre o tamanho dos dentes e a arcada.
Além de afetar a estética, o acúmulo de placa bacteriana aumenta o risco de problemas periodontais.
5. Prognatismo
Conhecido como “queixo para frente”, o prognatismo ocorre quando a mandíbula inferior projeta-se além da superior.
Pode ser resultado de fatores genéticos ou hábitos orais inadequados. Essa condição pode levar a dificuldades na mastigação, problemas de fala e impacto estético significativo.
6. Retrognatismo
O retrognatismo, ou “queixo para trás”, acontece quando a mandíbula inferior está posicionada posteriormente em relação à superior. Isso pode resultar em uma aparência de queixo pequeno e afetar a harmonia facial.
Além das implicações estéticas, pode causar dificuldades na mastigação e na respiração.
Mas o que causa uma mordida incorreta?
A mordida errada pode ser causada por fatores genéticos ou por hábitos inadequados, como o uso prolongado de chupeta ou sucção do dedo.
Além disso, a mastigação incorreta, a perda de dentes e problemas nas articulações da mandíbula também podem influenciar o alinhamento da mordida.
Dada a variedade de tipos e causas possíveis, é essencial buscar acompanhamento especializado para identificar a origem do problema e escolher o tratamento mais adequado.
Quando é necessária a intervenção odontológica?
Identificar e tratar precocemente as más oclusões é fundamental para evitar complicações futuras.
A recomendação é que crianças sejam avaliadas por um ortodontista ainda na dentição decídua (de leite), preferencialmente antes dos seis anos de idade. Intervenções precoces podem prevenir desequilíbrios mastigatórios, atrofias de arcadas e assimetrias faciais.
Para adultos, a busca por correção deve ocorrer ao perceber desconfortos funcionais, como dificuldades na mastigação, dores na mandíbula ou problemas estéticos que impactem a autoestima.
O tratamento pode envolver o uso de aparelhos ortodônticos e, em casos mais complexos, procedimentos cirúrgicos.
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